Alcoolismo: Saiba como identificar essa doença tão perigosa

A maioria das pessoas sabe que o consumo de álcool no Brasil é um dos maiores problemas de saúde que acometem homens e mulheres. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 3,3 milhões de pessoas morrem anualmente em consequência de problemas com o alcoolismo. Além disso, o consumo de álcool em nosso país está acima da média mundial e tem crescido muito nos últimos anos.

O consumo prolongado e frequente de bebidas alcoólicas tem a capacidade de afetar quase todos os órgãos do nosso corpo, deixando sequelas muitas vezes irreversíveis e letais. Pode provocar câncer, gastrite, cirrose, infertilidade, problemas mentais como a demência, por exemplo, e anorexia alcoólica, entre outros males.

Apesar de existirem muitas campanhas espalhadas pelo Brasil, desde palestras em instituições, nos próprios anúncios de cerveja e em organizações para alcoólicos anônimos, muitas pessoas ainda não possuem o conhecimento necessário para identificar se estão mesmo ou não com a doença.

A maioria das pessoas que já estão em estado de alcoolismo acha que o mesmo é passageiro, e que a doença poderá ser controlada a qualquer hora. Porém, não é bem assim que as coisas funcionam para quem já está doente. Mas, afinal, como é possível identificar esse mal tão perigoso para a nossa saúde? Confira:

Tolerância ao álcool

Quem está muito acostumado a beber, ou seja, bebe com muita frequência, passa a adquirir uma tolerância corporal aos efeitos provados pelo álcool. Com isso, a pessoa bebe em grandes quantidades, até mesmo um dia inteiro, e demora muito mais que alguém que não é viciado, para sentir os famosos efeitos da bebida, como a tontura, por exemplo.

Por conta dessa tolerância, a busca cada vez mais incessante de maior consumo aumenta, já que as doses tomadas não são mais suficientes para conseguir alcançar os efeitos desejados.

Síndrome de abstinência

A falta do álcool por um período mesmo que pequeno, passa a ser uma tortura para quem está viciado. O organismo está tão acostumado com a bebida que, quando sente falta da mesma, passa a ter crises de abstinência, caracterizadas por tremedeiras pelo corpo, agitação, raiva e até mesmo dores pelo corpo.

Não conseguir parar

Apesar de ser uma doença, a mesma pode ser tratada. O trabalho feito pela organização dos Alcoólicos Anônimos (AA) é capaz de curar e afastar uma pessoa do vício de vez. Porém, todo esse processo esbarra em entraves do vício, como o de prometer para a família e para a organização que irá parar com o consumo, mas não conseguir. A pessoa até consegue ficar horas ou um dia sem a bebida, mas a doença gera impulsos de beber incontroláveis, que uma pessoa saudável não teria.

Afastamento da sociedade

A exclusão da convivência com amigos e familiares, é um sinal muito comum de quem está sofrendo de alcoolismo. Isso porque esses grupos, quando saudáveis, fazem de tudo para convencer o doente a se tratar, a parar de beber e a conviver com eles sem a bebida. Para a família, torna-se praticamente uma imposição para o convívio.

Por isso, eles passam a se afastar para conseguir ter acesso à bebida, sem nenhum empecilho e conturbação naquele momento que, para eles, é de extremo relaxamento. A pessoa larga tudo para se dedicar à bebida, e esse sinal pode ser percebido por qualquer um.

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